“Quando o Andre partiu eu tinha acabado de perder um bebê, e claro, meu coração que já estava em pedaços foi tomado por outra grande tristeza.
Ironicamente a partir da morte dele voltei a ouvir heavy metal, que é indiscutivelmente o meu gênero favorito, e descobri tantos trabalhos incríveis do Andre que durante a minha vida inteira eu jamais tive a oportunidade de conhecer. Felizmente deixou um legado tão incrível que teremos música de qualidade pra ouvir e apreciar pelo resto de nossas vidas. 
Minha gratidão eterna a esse anjo que me devolveu a alegria de apreciar a boa música, que me trouxe amigos maravilhosos e que me ajudou a superar a perda do meu filho” – Monica Pimentel.

“Passei a melhor fase da minha adolescência ouvindo VIPER, e aos 48 anos ainda é meu som preferido. Minha juventude regada a Angra e Shaman. Mas hoje tenho a sensação de que uma página da minha juventude foi arrancada quando Andre se foi, porquê mais que um ídolo, ele era referência da minha geração” – Luckie Braga, Nova Friburgo.

“Estou com lágrimas nos olhos hj, é um dia difícil: 1 ano sem o Andre, lembro da primeira vez que escutei wings of reality na coletânea planet metal… Uau quem é essa banda , era o Angra do Grande Andre Matos, primeiro álbum que comprei foi o Angels cry , comecei a acompanhar sua carreira ,suas entrevistas… O Andre salvou minha vida, sempre curti seu trabalho , é difícil , Andre foi mais que um músico , pra quem nunca teve pai , mãe , poder escutar sua canções , me confortava. Não consigo mais escrever… Em minha homenagem aqui vou colocar suas obras com o Angra , ninguém morre quando permanece vivo nas pessoas, o Andre vive em nós! Obrigado a você por manter o Andre vivo entre nós , obrigado.” – Ailton Elian.

“Começou em meados de 2010… Fazia aulas de violão na época.
Ouvi meu professor falando sobre um tal de Andre Matos e uma banda chamada Shaman e fiquei curiosa.
Era criança de tudo. Estava começando a entrar nesse universo do rock e passava o dia no computador jogando Guitar Flash, e uma das músicas que vieram em sequência foi Finally Home do Shaman já com o Thiago Bianchi nos vocais.
Mas até então eu não conhecia a história da banda, e comecei a escutar a “segunda fase” do Shaman, crente que era o Andre cantando, até que fui pesquisar mais à fundo. Foi então que descobri quem era essa grande figura. E desde então, me apaixonei. Tinha apenas 12 anos na época.
A partir daí, fiquei alucinada querendo ir nos shows desse que havia se tornado um fenômeno pra mim em tão pouco tempo.
Mas tinha um porém…meus pais não eram muito a favor de uma menina de 12 anos de idade ir em shows de rock e, afinal, “quem era esse tal de Andre Matos?!” eles se perguntavam…
Foi então que em 2013 surgiu a oportunidade de um workshop que ele faria na Saraiva do Shopping Center Norte em SP, e não pensei duas vezes. Arrastei os dois junto comigo!
Finalmente tomaram conhecimento do “tal Andre Matos”.
A primeira foto mostra esse primeiro encontro. Foi épico.
Mal consegui falar com ele de tão nervosa que estava. Eu tremia demais, e quando finalmente consegui falar alguma coisa, literalmente cuspi as palavras em cima dele.
A partir disso vieram os shows. No começo meus pais me acompanhavam com a desculpa de eu ser muito nova pra ir à shows sozinha, mas logo se tornaram tão fãs quanto eu.
Depois de alguns shows, finalmente o primeiro Meet&Greet. Foi no Anime Friends, e pude conhecer a banda solo inteira, onde assinaram a camiseta que estou usando na foto, do novo álbum que tinha sido lançado: Turn of the Lights.
Jamais usei essa camiseta uma segunda vez pra não correr o risco de perder as assinaturas…
Começou então uma onda de shows que não acabava mais. Em seguida veio a comemoração de 20 anos do Angels Cry, e todos os shows feitos em SP, sem exceção, eu estava lá.
Veio então o terceiro encontro, e na época estava numa neura de ficar fazendo montagens bem mal feitas, apenas por diversão. Dentre essas montagens, fiz uma com a foto cômica onde o Andre dá um beijo na careca do nosso querido Rob Halford, e simplesmente troquei a cabeça do Rob pela minha e levei pro Andre autografar.
Que risada gostosa ele deu quando viu essa foto! <3
Rendeu uma boa conversa sobre a ocasião e comentários bem divertidos kkkkk…
Lembro dele ter dito: “pessoalmente, acho que ele gostou daquele beijo”.
Nesse mesmo dia, levei tbm uma foto dele dividindo o palco com o Bruce Dickinson, e disse que ali estavam representados meus dois maiores ídolos.
Disse ainda que iria atrás de um autógrafo do Bruce, mesmo sabendo que seria uma tarefa quase impossível de cumprir. Ele me falou pra não desistir até conseguir aquela segunda assinatura na foto, mas oq ele não sabia é que o meu discurso foi apenas um pretexto pra ter essa foto guardada de lembrança com o autógrafo dele. No fim das contas, era oq me importava mais…
O tempo foi passando, e eu crescia vendo seus shows, ano a ano que se passava, e sempre que tinha a oportunidade, me reencontrava com ele.
Era de praxe assistir todos os shows da grade, bem pertinho dele.
Lamentei quando não pude ver tão de perto a volta do Shaman, mas sempre pensava:
“Não importa, ainda vão ter muitas oportunidades!”.
Fazia algum tempo já que não o via pessoalmente, e aí anunciaram na virada cultural que ele faria um Workshop praticamente do lado de casa.
Aquele seria o meu momento.
E de fato foi…
O momento mais bonito que eu poderia ter tido com ele.
Estava eufórica demais no dia, e queria levar todos os encartes que ainda faltavam ele autografar, mas olhando a quantidade que tinha, pensei melhor e acabei levando só dois. Só dois…
Haveriam outras chances ainda…
Como eu poderia imaginar que aquele dia eu daria o último abraço…
Falaria o último obrigada…
Ouviria sua risada a última vez…
Ficamos conversando na calçada da Made in Brazil, eu, ele e mais 3 amigos. Foi sublime…a conversa era tão boa que não vimos a hora passar.
Parecia um sonho estar ali conversando de igual pra igual com alguém que admirava tanto desde tão nova…era surreal.
Até que a carona dele não aguentou mais esperar e veio pedir pra que fossem embora.
O Andre se despediu da gente, me deu um abraço e um beijo no rosto, e então foi embora…
Fiquei sonhando com aquele momento nas semanas que se seguiram, e finalmente chegou o dia tão esperado, 02/06/2019.
Mal sabíamos que seria a última vez que o veríamos cantando…
E então a notícia devastadora. Menos de uma semana depois.
Menos de um mês daquele encontro incrível que presenciei e fiquei sonhando acordada.
Naquele dia, voltei pra casa pensando no futuro:
“Um dia terei um filho, e ele se chamará Andre. Quando ele tiver idade o suficiente, levarei ele pra conhecê-lo e direi:
-Tá vendo esse tiozão aqui? Seu nome foi dado em homenagem à ele”.
Infelizmente esse diálogo jamais acontecerá.
Está difícil lidar com a dor.
Tem momentos em que a tristeza passa e fica apenas a saudade, mas em outros, sinto que não tenho chão…
Não é justo.
Não foi justo com você…
Mas consola saber que você foi em paz, e que a vida continua…
Às vezes, prefiro pensar que está dando um tempo dos shows pra focar no mestrado que você planejava fazer na Suécia, e aproveitando o tempo com seu filho, pra depois de um longo tempo de espera voltar com seu novo álbum solo, que disse que seria tão bom, que equivaleria a última obra.
Mas oq vc não fez que foi tão maravilhoso?!
É, Andre…te perdemos.
O que eu não daria pra ouvir sua risada uma última vez…
Adeus, eterno Andre <3
Vá encantar outros mundos com sua doçura e seu dom…”- Ana Carolina.

“Lembro do dia mágico que conheci o André. Foi no Ceará music 2004 aqui em Fortaleza, CE.
Eu estava muito emocionada e feliz! Lembro de ter ficado na grade, bem na frente. Quando o vi entrando no palco, meu coração batia aceleradamente, afinal de contas era o Andre Matos. O cara que havia feito a música mais linda da vida.(Fairy tale) ❤️ assisti ao show bem de perto e sempre que ele passava perto da onde eu estava eu ficava taaooo feliz. Era muito boa aquela sensação de estar tão próximo de quem se admira. No momento de Fairy tale, eu realmente ‘desliguei’ daquele lugar, foi como se eu tivesse sido teletransportada a um lugar aonde só existiam eu na platéia e ele no palco. (Foi surreal)
Era como se o Andre estivesse ali cantando o tema da minha vida de exclusivamente para mim. INESQUECÍVEL!!!
Infelizmente jamais cheguei perto dele (aqui neste mundo) para conversar, abraçar… Mas acredito que na vida á coisas que realmente não se explicam elas precisam ser daquela forma e ponto.
Agradeço a Deus por ter permitido que a minha vida, cruzasse com a do André de alguma forma naquele dia, naquela noite. Pois só depois que ele partiu deste mundo foi que eu compreendi muita coisa.
O legado do Dedé ficou e espero que outras pessoas conheçam e passem o admirar tanto quanto nós que hoje fazemos.
Parabéns por este site amiga querida você com certeza é parte do legado deixado por ele.
Com Carinho,
Sandy. ”

“Sempre que falo do Andre meu coração se enche de alegria! Afinal em um dos momentos mais críticos da minha vida foram suas músicas que me acalmaram.
Estava eu ali dia 02/06/2018 em uma mesa de cirurgia para o tão esperado parto da minha única filha, foi quando de repente eu tive uma hemorragia muito grande e estava prestes á ter uma eclampsia.
Eu não sabia o que estava acontecendo quando vi que as médicas tiraram meu marido da sala e começaram a conversarem baixinho.
Perguntei o que estava acontecendo e eles pediam que eu ficasse calma pois o mínimo nervoso eu poderia perder minha vida.
Eu só lembro de ter pedido para uma das médicas para que colocasse músicas para eu ouvir e falei “pesquisa no YouTube Andre Matos”.
Elas começaram a cogitar em me sedar para que eu dormisse e iriam ter que retirar meu útero, trompas e ovários…mas enquanto eu estava ouvindo Andre eu me acalmava e minha pressão voltava ao normal e a hemorragia cessava.
Um parto que duraria cerca de 30 minutos durou cerca de 1 hora e 30 minutos.
Hoje estou aqui com minha filha e devo muito ao Andre por suas obras…naquele momento foi o que me manteve calma e viva.
Sinto demais a sua falta, você era grande demais para esse mundo e foi brilhar acima dele.
Sinto me honrada em ser sua fã, pois você é um orgulho para nós brasileiros.” – Nayra Lessa -SP.